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PROGRAMA

VISITAS

O CONHECIMENTO AO SERVIÇO DA TÉCNICA E DA CULTURA

Na manhã do dia 30 de novembro (5.ª feira), realizar-se-ão quatro visitas, nomeadamente:

Visita Técnica - ETAR DE GRAMIDO

O subsistema de Gramido serve atualmente parte da população residente na União das Freguesias de Gondomar, Valbom e Jovim (80%) e parte da União das Freguesias de Foz do Sousa e Covelo (50%). A sua rede de drenagem cobre 98% da bacia da Ribeira da Archeira e 50% da bacia do Rio Sousa dentro do concelho de Gondomar e é constituída por cerca de 154 km de coletores que convergem para os emissários E1, E2 e intersector de Jovim, afluentes à ETAR de Gramido. O efluente tratado é descarregado na Ribeira da Archeira, afluente do Rio Douro.

 

As águas residuais afluentes à ETAR de Gramido são depuradas até um nível de tratamento secundário, através de um sistema por lamas ativadas em média carga.

 

A instalação foi remodelada e ampliada em 2014 para servir, em horizonte de projeto (2034), uma população de cerca de 89 267 habitantes equivalentes, correspondentes a um caudal máximo de 9 447 m3/d e a uma carga orgânica de 5 356 kg CBO5/d.

 

Descrição e características dos principais órgãos de tratamento:

 

Fase líquida

1. Tratamento preliminar

1.1. Gradagem manual grossa (espaçamento de 40 mm) seguida de duas unidades combinadas com gradagem mecânica por tamisador rotativo (espaçamento de 5 mm), desarenamento e          desengorduramento;

2. Tratamento Primário

2.1. Decantador primário com 22 m de diâmetro;

3. Tratamento Biológico Secundário

3.1. Duas linhas de tratamento paralelas: a antiga, composta por dois tanques de arejamento com um volume unitário de 1 053 m3, e a nova, composta por um tanque 2 105 m3 de volume;

3.2. Dois decantadores secundários com 26 m de diâmetro;

3.3. Reatores de lamas ativadas a funcionar em regime contínuo, constituídos por duas unidades com um volume de 3 003 m3 cada.

 

Fase Sólida

1. Espessamento mecânico das lamas secundárias em mesa de espessamento de 15 m3/h de capacidade;

2. Digestão anaeróbia a frio em 2 digestores em série com 11 m de diâmetro e um volume total de cerca de 1 800 m3;

3. Desidratação por centrífuga com capacidade de 20 m3/h.

 

Fase Gasosa

1. Dois filtros de carvão ativado, um para a obra de entrada nova e outro para o edifício de desidratação, dimensionados para um caudal de 4 000 m3/h cada.

Cortesia: 

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Visita Técnica - NBS NO PARQUE CENTRAL DA ASPRELA
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O Parque Central da Asprela, no Porto, é o mais recente pulmão verde da cidade e a sua criação teve como objetivo a mitigação da ocorrência de cheias e inundações, garantindo, deste modo, a proteção de pessoas, bens e de infraestruturas. 

 

Foi ainda especialmente relevante, considerando o contexto de alterações climáticas e a perda de biodiversidade no meio urbano, tendo contemplado a reabilitação e estabilização do leito e margens com recurso a soluções baseadas na natureza, criação de bacias de retenção naturais, consolidação da estrutura verde local e aumento da permeabilidade. 

 

De forma complementar, no âmbito do projeto Asprela + Sustentável, foi instalado um sistema de monitorização integrado nesta ribeira para o caudal e qualidade da água dos dois afluentes que se unem na zona do Parque Central da Asprela. Este sistema tem por base uma medição em tempo real, com recurso a inteligência artificial e machine learning, através de medidores de caudal, sondas de turvação, sensores de medição de carga microbiológica e sensores de imagem. Com este sistema pretende-se, assim, a deteção de forma automática de picos de caudal e de alterações da qualidade da água associadas a descargas ilícitas.

 

Esta visita será ainda complementada com uma paragem no Parque Oriental, onde foram implementadas NBS, ainda que de natureza distinta, no Rio Tinto (intervenção da autoria de Sidónio Pardal). De notar que o Parque Oriental serve os Municípios do Porto e de Gondomar.

Cortesia:

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Visita Cultural - MUSEU MUNICIPAL DA FILIGRANA

Gondomar é um território conhecido pela Ourivesaria, sendo boa parte da sua história assente na relação Homem – Oficina – Ouro. 

 

A Filigrana é o campo privilegiado na Ourivesaria gondomarense, com uma produção artesanal praticada em oficinas de pequena escala, de cariz familiar, utilizando técnicas passadas de geração em geração. Esta herança continua a vigorar com força no Município, representando cerca de 60% da produção nacional.

 

O Museu Municipal da Filigrana de Gondomar fica instalado na Casa Branca de Gramido (um solar do século XVIII onde se assinou, em 1847, a Convenção de Gramido). 

 

Desde 2016 que este espaço acolhe uma exposição permanente de Filigrana, fruto da doação de utensílios, maquinaria e mobiliário por ourives locais, com vista a divulgar e proteger as memórias e esta arte secular, tendo o Município de Gondomar restaurado e inventariado todos os materiais cedidos, constituindo assim, o espólio municipal atual.

 

Ao longo deste tempo, a exposição tem sido valorizada e enriquecida com novos elementos, pelo que, em 2019, procedeu-se à requalificação do espaço, com a instalação de novos suportes expositivos e equipamentos interativos.

 

O Museu Municipal da Filigrana de Gondomar visa atribuir mais valor e visibilidade à exposição permanente, agora também com a possibilidade da compra de artigos por parte do visitante.

Cortesia: 

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Visita Cultural - PATRIMÓNIO DAS ÁGUAS

O Parque Patrimonial das Águas congrega as instalações, equipamentos e redes de valor patrimonial do ciclo urbano da água na cidade do Porto. 

 

Como museu do território – uma montra de edificado e não edificado, de construído e de espaço verde, de documentação e objetos museológicos – faz parte da Global Network of Water Museums, da UNESCO. 

 

Espera-se que a preservação de um património singular associado à história de quatro séculos de infraestruturação urbana no campo do abastecimento de água, do aproveitamento de água de mina e de manancial e do escoamento de águas residuais e pluviais, considerando os campos do Património, Ambiente, Território, Infraestruturas e Sustentabilidade, contribua para a afirmação da cidade do Porto como “Cidade das Águas”.

 

Este espólio urbano ancora-se em diversos pontos icónicos que constituem, em si e nos caminhos entre eles, possíveis roteiros. Deles destacam-se, a título de exemplo, e pela diversidade e complementaridade, os seguintes: 

 

• Central de Nova Sintra; 

• Arca da Cavaca; 

• Câmara de Manobras do Reservatório de Santo Isidro; 

• Arca d’Água de Paranhos; 

• Lavadouro e Coradoro da Arca d’Água; 

• Reservatório-Torre do Ameal; 

• Arca de Sá de Noronha; 

• Ejector do Ouro.

 

 

Cortesia: 

(As inscrições nas visitas devem ser efetuadas no decorrer do Encontro)

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